- (11) 5686-2028
- (11) 99251-4036
A tomografia computadorizada (TC) é uma das ferramentas mais importantes no diagnóstico por imagem da medicina moderna. Por meio dela, é possível obter cortes anatômicos detalhados do corpo humano, permitindo a identificação precisa de alterações estruturais em órgãos, tecidos e sistemas. Com o avanço da tecnologia e a regulamentação da telemedicina, torna-se possível realizar laudos de tomografia à distância com segurança, qualidade e agilidade, otimizando o atendimento em regiões remotas ou com escassez de radiologistas.
A Athos Telemedicina, referência nacional em serviços de telerradiologia, atua em todo o Brasil prestando suporte técnico e clínico especializado para a emissão de laudos de tomografia à distância, com base em protocolos internacionais (ACR, RSNA, IAEA), conformidade com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM) e utilização de sistemas seguros, eficientes e integrados.
O laudo de tomografia à distância consiste na análise das imagens obtidas por equipamentos de tomografia computadorizada localizados em diferentes unidades de saúde, seguida da interpretação e elaboração do laudo médico por radiologistas que atuam remotamente. Esse modelo é viabilizado pelo uso de plataformas de telerradiologia e redes seguras de transmissão de dados, garantindo qualidade diagnóstica e sigilo das informações.
A telemedicina aplicada à radiologia permite que um único centro de laudos — como o da Athos Telemedicina — preste serviço a múltiplas instituições, promovendo padronização, rastreabilidade e maior rapidez na liberação dos resultados. Além disso, contribui para a formação de redes de apoio entre profissionais, oferecendo segundas opiniões e reduzindo a sobrecarga dos centros urbanos.
A tomografia computadorizada pode ser classificada em diferentes modalidades, de acordo com a área anatômica estudada ou com a técnica aplicada. Entre as mais comuns estão:
Tomografia de crânio: indicada para avaliação de acidentes vasculares, traumatismos ou tumores.
Tomografia de tórax: amplamente utilizada para diagnóstico de doenças pulmonares, como pneumonia, embolia pulmonar e câncer de pulmão.
Tomografia de abdômen e pelve: útil na investigação de dor abdominal aguda, litíase renal, apendicite, tumores abdominais.
Entre outros. Também há tomografias especializadas, como angiotomografias (para análise de vasos), tomografia de seios paranasais, computadorizada de feixe cônico (TCFC ou CBCT) e tomografia de coluna vertebral.
Cada modalidade requer protocolos específicos de aquisição, com variação nos cortes, uso de contraste iodado e reconstruções multiplanares. É papel do radiologista, ao emitir o laudo à distância, identificar se os critérios técnicos foram atendidos, verificar a adequação do exame ao quadro clínico relatado e, se necessário, sugerir exames complementares.
Para garantir imagens de qualidade e confiabilidade diagnóstica, os equipamentos utilizados devem estar devidamente calibrados, certificados pela ANVISA, e ser operados por técnicos capacitados. A resolução dos aparelhos deve ser compatível com os protocolos de imagem exigidos para cada tipo de exame (crânio, abdome, tórax, coluna, etc.), respeitando parâmetros de dose de radiação conforme orientações da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e do American College of Radiology (ACR).
O uso de contraste iodado é frequente na tomografia e potencializa a visualização de estruturas vasculares, lesões tumorais e processos inflamatórios. Quando um exame é realizado com contraste, é necessário que a unidade de origem siga protocolos rígidos de preparo, incluindo verificação de função renal (creatinina), jejum adequado, e histórico de alergias a iodo.
Na telerradiologia, a comunicação entre a unidade solicitante e a central de laudos deve incluir a informação precisa sobre o uso ou não de contraste, o tipo de contraste utilizado, dose administrada e eventuais reações adversas.
As imagens devem ser obtidas seguindo protocolos padronizados por região anatômica e tipo de investigação clínica. Os exames são salvos em formato DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) e enviados para a central de laudos da Athos Telemedicina através de plataformas com criptografia de ponta a ponta, como PACS (Picture Archiving and Communication System) integrados com RIS (Radiology Information System).
Todos os dados são protegidos conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018). A Athos Telemedicina garante anonimização dos dados sempre que possível, controle de acesso por login individualizado, rastreamento de atividades por logs, e utilização de servidores com infraestrutura de segurança compatível com certificações ISO 27001 e HIPAA.
O processo de emissão de laudos de tomografia à distância pode ocorrer de forma:
Assíncrona: o exame é realizado e transmitido à central de laudos, onde será analisado posteriormente por um radiologista.
Síncrona: em casos especiais, o radiologista pode acompanhar em tempo real o exame, orientando ajustes na aquisição das imagens.
Agendamento e realização do exame pela unidade de saúde parceira;
Upload das imagens para o PACS da Athos Telemedicina;
Triagem e organização dos exames pela equipe técnica da central;
Interpretação médica por radiologistas habilitados;
Emissão do laudo assinado digitalmente e devolução via sistema seguro.
A qualidade do laudo depende diretamente da formação e experiência do radiologista. A Athos Telemedicina conta com um corpo clínico composto por médicos especialistas em diagnóstico por imagem, todos registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM) e com título de especialista reconhecido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).
A interpretação é baseada em diretrizes nacionais e internacionais, como: Manual de Telerradiologia do CBR, ACR Appropriateness Criteria®, Guidelines do RSNA (Radiological Society of North America).
Os profissionais da Athos Telemedicina passam por capacitações periódicas, atualizações em novas tecnologias, e participam de processos contínuos de auditoria interna e revisão por pares, assegurando a qualidade e a coerência dos laudos emitidos.
Um laudo de tomografia realizado à distância deve apresentar os mesmos elementos técnicos e clínicos que um exame presencial:
Identificação do paciente (nome, idade, sexo, número de registro);
Dados técnicos do exame (data, protocolo utilizado);
Achados descritivos detalhados, com linguagem médica precisa;
Conclusão diagnóstica (resumo interpretativo com hipóteses clínicas compatíveis);
Sugestões de exames complementares (quando aplicável);
Assinatura digital e CRM do médico responsável.
A clareza e a objetividade são essenciais para que o médico solicitante compreenda os achados e possa tomar decisões clínicas apropriadas. A Athos Telemedicina segue um modelo padronizado de laudo, adaptável às necessidades de cada especialidade médica (neurologia, ortopedia, oncologia, etc.).
O médico solicitante tem um papel fundamental no processo. Ao preencher o pedido de exame, deve informar claramente a hipótese diagnóstica, sinais clínicos relevantes e o objetivo do exame. Isso permite que o radiologista oriente a interpretação para uma análise mais precisa e personalizada.
A Athos Telemedicina disponibiliza canais de contato direto com os médicos, seja por chat seguro na própria plataforma ou e-mail criptografado. Isso facilita o esclarecimento de dúvidas e a solicitação de complementações quando necessário.
Além disso, há a possibilidade de solicitar segundas opiniões especializadas e pareceres multidisciplinares para casos complexos.
A garantia da qualidade do serviço de telerradiologia exige o acompanhamento sistemático de indicadores operacionais e clínicos. A Athos Telemedicina adota métricas como:
Tempo médio de emissão de laudos (média inferior a 2 horas em urgências);
Taxa de exames inconclusivos ou com necessidade de repetição;
Índice de concordância entre laudos emitidos e diagnóstico final;
Satisfação do médico solicitante e da unidade contratante.
Auditorias periódicas, simulações internas e revisões cruzadas entre especialistas são rotinas, garantindo rastreabilidade e aprimoramento constante.
A segurança do paciente e a confiabilidade diagnóstica são pilares centrais na emissão de laudo de tomografia à distância. O atendimento remoto respeita todas as normas do Conselho Federal de Medicina, conforme disposto na Resolução CFM nº 2.314/2022, que regulamenta a telemedicina no Brasil.
A empresa utiliza assinatura digital ICP-Brasil, backups em servidores redundantes e plataformas compatíveis com os padrões HL7 e DICOM para integração segura e rastreável entre sistemas.
Todas as etapas do atendimento são registradas digitalmente e podem ser auditadas a qualquer momento, promovendo transparência, controle e responsabilidade ética.
Os laudos de tomografia à distância oferecem múltiplas vantagens:
Clínicas:
Diagnóstico rápido e assertivo;
Acesso a especialistas mesmo em regiões remotas;
Uniformidade e padronização na linguagem médica.
Operacionais:
Otimização de recursos locais;
Redução de custos com transporte de profissionais;
Atendimento ininterrupto (24h por dia, 7 dias por semana).
A telemedicina não substitui o exame físico ou o cuidado humanizado, mas o complementa com agilidade, escalabilidade e alto nível técnico.
A telerradiologia desempenha um papel estratégico no fortalecimento da atenção primária à saúde e no suporte às unidades de pronto-atendimento (UPAs) e hospitais regionais. Em contextos de atenção básica, a possibilidade de realizar tomografias e obter laudos especializados em curto prazo permite o diagnóstico precoce de doenças crônicas, neoplasias e condições de risco que, tradicionalmente, demandam deslocamento para centros maiores.
Nas urgências e emergências, a rapidez na emissão de laudos é decisiva para a tomada de decisões clínicas, como a indicação de trombólise em casos de AVC, cirurgia em casos de hemorragia abdominal ou transferência para unidades de referência.
A realização de laudos de tomografia à distância é uma realidade consolidada, eficiente e legalmente respaldada no Brasil. Clínicas, hospitais, unidades básicas de saúde e centros de diagnóstico podem contar com um serviço de telerradiologia de alta qualidade, com médicos especialistas, tecnologia de ponta e total conformidade com as exigências regulatórias.
Investir na telemedicina é investir na democratização do acesso à saúde, na equidade entre regiões e na modernização dos sistemas diagnósticos. A Athos Telemedicina está preparada para ser sua parceira estratégica nesse processo, com compromisso, responsabilidade e excelência médica.
Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).
Manual de Telerradiologia. 2. ed. São Paulo: CBR; 2022.
Disponível em: https://cbr.org.br/manual-de-telerradiologia
Acesso em: 15 maio 2025.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 330, de 20 de dezembro de 2019. Dispõe sobre as Boas Práticas para o funcionamento de serviços de diagnóstico por imagem.
Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/diagnostico-imagem/rdc-330-2019
Acesso em: 15 maio 2025.
Conselho Federal de Medicina (CFM).
Resolução CFM nº 2.107/2014. Define e regulamenta a prática da telerradiologia no Brasil.
Disponível em: https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26153
Acesso em: 15 maio 2025.
Sociedade Paulista de Radiologia (SPR).
Telerradiologia no Brasil: conceitos, regulamentações e perspectivas. São Paulo: SPR; 2023.
Disponível em: https://spr.org.br/noticias/2023/telerradiologia-no-brasil
Acesso em: 15 maio 2025.
Ministério da Saúde (Brasil).
Protocolo de Segurança em Exames de Tomografia Computadorizada: Diretrizes para serviços de diagnóstico por imagem. Brasília: MS; 2022.
Disponível em: https://www.gov.br/saude
Acesso em: 15 maio 2025.